Missão, Visão e Aquela Vibe: Definindo a alma e o propósito da sua startup
Propósito da sua startup: Ei, Fera Empreendedora! Chegou a hora de mergulhar fundo e trazer à tona a essência da sua startup. Não estamos falando só de lucros e produtos; é sobre capturar aquele brilho nos olhos, a paixão que te faz saltar da cama pela manhã. Vamos falar sobre missão, visão e, claro, aquela vibe única que só a sua startup tem.
1. Missão: O Coração do Negócio e o propósito da sua startup
A missão é o seu “porquê”. É o motivo pelo qual sua startup existe neste vasto universo. Pense nisso como a declaração de amor da sua empresa para o mundo. Deve ser inspiradora, sim, mas também prática e palpável. Responda à questão: Como a sua startup melhora ou vai melhorar a vida das pessoas? Seja específico, autêntico e direto.
Dica de Ouro:
Você já deve ter ouvido falar por aí em “propósito”. Este é o mais novo termo utilizado no jargão das startups e empresas do mundo offline. Mas, no fundo, estamos falando da mesma coisa. Missão e propósito, ainda que alguns não concordem, significam a mesma coisa. Se você quer modernizar o seu projeto de startup, recomendamos utilizar o termo “propósito” ao invés de “missão”.
2. Visão: Onde Você quer chegar?
Se a missão é o coração, a visão é o horizonte que você está determinado a alcançar. Ela fala sobre o futuro que sua startup quer criar. A visão deve ser ambiciosa, claro, mas também crível. Sonhe grande, mas com os pés no chão. Pergunte-se: Como o mundo será diferente se conseguirmos fazer tudo o que planejamos?
Curiosidade:
Propósito da sua startup: Quer se inspirar em grandes visões de grandes empresas? Vamos te mostrar duas que foram, durante muitos anos, utilizadas pela Coca-Cola e Microsoft, como, respectivamente:
· Matar a sede do mundo: durante muitos anos a Coca-Cola Company se utilizou desta visão para nortear suas ações estratégicas. Foi neste período que ela passou a adquirir fontes de água mineral em todo o planeta. Hoje em dia, grandes marcas de fontes e distribuidores de água mineral pertencem à Coca-Cola, como a Crystal aqui no Brasil.
· Um computador na mesa de cada cidadão do mundo: esta foi a visão da Microsoft durante o final da década de 1980 e início dos anos 1990, quando o mundo testemunhou a explosão dessa bigtech em todo mundo, praticamente monopolizando o uso de computadores pessoais em todo planeta. E não é que ela conseguiu? Quem não utiliza o Windows ou pelo menos uma ferramenta do pacote Office em seu computador ou celular?
3. Aquela Vibe: A Personalidade da Sua Startup
Aqui é onde a magia acontece. “Aquela Vibe” é o que faz sua startup ser realmente única. É a cultura, o estilo, a forma como vocês fazem as coisas. É aquilo que faz as pessoas quererem trabalhar com você, não só pela missão ou pela visão, mas porque elas se identificam com a energia e os valores da sua empresa. A vibe é o seu diferencial invisível, mas palpável.
Como Definir Esses Elementos?
- Reflexão Coletiva: Reúna sua equipe e faça um brainstorming. Todos devem contribuir, afinal, a missão, visão e vibe nascem do coração coletivo da startup.
- Olhe para Fora e para Dentro: Analise outras empresas que você admira. O que você gosta nelas? Além disso, olhe para dentro: quais são os valores que guiam você e sua equipe no dia a dia?
- Seja Autêntico: Não tente ser algo que você não é. A autenticidade ressoa e cria conexões verdadeiras.
- Mantenha Simples: Suas definições devem ser claras e compreensíveis para qualquer pessoa, de investidores a clientes, de parceiros a funcionários.
Importante:
Tá sentindo falta de alguma coisa? Se você se deparar por aí com o termo “Valores” ou “Manifesto” em seu benchmarking, saiba que estamos falando da mesma coisa ou de coisas bastante similares. Escolha o termo que mais de adequa ao seu DNA e parta pro abraço!
Definir a missão (ou propósito), visão e vibe (valores ou manifesto) de sua startup é como plantar a semente da qual tudo mais vai crescer. É um exercício de introspecção e visão, mas também de praticidade. Afinal, é preciso sonhar com os pés no chão para construir algo que realmente voe alto. Esses elementos são a bússola que vai guiar cada decisão, cada produto, cada interação. Portanto, tire um tempo, faça direito e prepare-se para transformar sonhos em realidade. Vamos construir a alma da sua startup?
Modelos de Negócios que Roubam a Cena: Escolhendo o caminho que vai fazer sua startup brilhar
Ah, o mundo dos modelos de negócios! É aqui que a mágica acontece, onde ideias se transformam em máquinas de fazer dinheiro (ou de mudar o mundo, dependendo da sua vibe). Mas, com tantas opções disponíveis, como saber qual caminho seguir? Como escolher o modelo que não só vai fazer sua startup sobreviver, mas brilhar intensamente no palco do empreendedorismo? Vamos desbravar esse universo juntos.
1. O Clássico: Venda de Produtos ou Serviços
Começando pelo básico, mas nunca sem graça. Se você tem um produto ou serviço que resolve um problema real, esse modelo é atemporal. Mas ó, a pegada aqui é inovação na oferta ou na entrega. Pense em assinaturas, personalizações, ou experiências únicas que fazem seu cliente se sentir especial.
2. Freemium: Prove e Compre
O modelo freemium é como aquele trailer que te deixa louco para ver o filme inteiro. Ofereça uma versão gratuita do seu serviço, mas guarde os recursos mais avançados para a versão paga. É uma excelente forma de atrair um grande número de usuários e, aos poucos, converter uma parcela em clientes pagantes.
Importante:
Não confunda o modelo freemium com degustação gratuita. Na degustação, você apenas deixa o cliente conhecer o produto antes de comprar. No modelo freemium o cliente não tem obrigação de comprar, e pode seguir indefinidamente com o uso de seu produto, mesmo com as funcionalidades reduzidas.
3. Economia Compartilhada: Todos por Um
Uber, Airbnb, e tantos outros disruptores mostraram como a economia compartilhada pode ser poderosa. Se você tem uma ideia que permite às pessoas compartilhar recursos, sejam carros, casas ou habilidades, esse modelo pode ser o seu bilhete para o estrelato. A chave? Uma plataforma que facilite a confiança e a troca entre os usuários.
4. Plataforma como Serviço (PaaS) e Software como Serviço (SaaS)
No mundo digital, oferecer uma plataforma ou software como um serviço contínuo pode ser extremamente lucrativo. Com uma assinatura mensal ou anual, você garante uma receita recorrente e constrói um relacionamento de longo prazo com seus clientes. Mas lembre-se, o sucesso aqui depende de constante inovação e suporte excepcional.
5. Crowdsourcing e Crowdfunding: Dê Poder à Multidão
Esses modelos viram a tradicional busca por recursos e ideias de cabeça para baixo. Seja financiando seu projeto através da comunidade ou utilizando a sabedoria da multidão para criar conteúdo e soluções, essas abordagens podem validar sua ideia rapidamente e gerar engajamento.
Curiosidade:
Um exemplo de crowdfunding é a plataforma Groupon, que disponibiliza ofertas e oferece cupons de descontos de compras coletivas, assim como o Peixe Urbano começou a fazer de forma pioneira em 2009 no Brasil.
Infelizmente este último portal foi encerrado em 2021 por razões que podem ser facilmente encontradas em sites jornalísticos na web.
Interessado em se aprofundar na parada do crowdfunding? Claro, afinal você é “bicho empreendedor”, e tem o faro aguçado para as fontes de financiamento, certo?
Saiba mais:
Aqui estão algumas ferramentas de crowdfunding que pode lhe auxiliar na hora de levantar uma grana para a sua startup:
· Catarse: site de crowdfunding pioneiro no Brasil. Iniciou suas operações em 2011 e já financiou mais de R$ 10 milhões até o momento, ajudando projetos inovadores. Este crowdfunding não financia empresas cujo único objetivo seja se capitalizar.
· Kickstarter: um dos maiores crowdfundingplatform do mundo, atuando desde 2009, e já tendo financiado mais 800 mil dólares para cerca de 50 mil projetos.
· Indiegogo: atuando desde 2008, essa plataforma vem ajudando pessoas físicas, pequenos negócios e organizações sem fins lucrativos (ONG) a financiarem seus projetos.
· P2B Investor: provê oportunidades de negócios para pequenos empreendimentos; fornecendo cotas da sociedade como contrapartida para que seus investidores possam aferir lucros e dividendos mensais.
· Startup Valley: o objetivo desta crowdfunding é o de apoiar a criação de startups em todo o mundo, permitindo que um apoiador se torne sócio dessas empresas.
· Quirky: uma das plataformas de crowdfunding mais inovadoras do mundo, apoiando apenas invenções que possam ser usadas no dia a dia por qualquer cidadão. A contrapartida dos apoiadores desses projetos é a aquisição gratuita do direito de uso desses objetos produzidos.
· Ideame: maior site de financiamento coletivo da América Latina.
Existem outras opções que aparecem frequentemente no cenário das fintechs, fique de olho!
6. Modelos Híbridos: Misture e Conquiste para alcançar o propósito da sua startup
Quem disse que você precisa escolher apenas um caminho? Muitas startups de sucesso usam uma combinação de modelos para criar uma estratégia robusta. A flexibilidade pode ser sua maior aliada na busca pelo modelo perfeito.
Escolher o modelo de negócio certo é uma dança delicada entre conhecer profundamente seu público, entender as tendências do mercado e, claro, um pouco daquela velha intuição. Experimente, ajuste e não tenha medo de pivotar. Lembre-se, o modelo perfeito é aquele que permite que sua estrela brilhe da maneira mais intensa. E aí, pronto para roubar a cena?
Conhecendo a Tribo: Quem são, onde vivem e o que consomem seus Futuros Usuários
E aí, líder da tribo! Está pronto para sair em uma expedição para descobrir quem são, onde se escondem e o que faz vibrar os corações dos seus futuros usuários? Entender profundamente seu público-alvo não é só um passo crucial para o sucesso da sua startup; é o segredo para criar conexões autênticas e duradouras. Então, pegue sua bússola e vamos nessa jornada.
1. Mapeando o Território para o propósito da sua startup
Antes de mais nada, quem são esses seres míticos que vão amar sua solução? Comece definindo segmentos específicos dentro do vasto universo de potenciais clientes. Use dados demográficos, psicográficos e comportamentais para criar personas detalhadas. Quanto mais específico você for, mais fácil será encontrar e falar com sua tribo.
Mas, peraí, o que é persona?
Estamos falando da descrição de seu usuário típico, aquele cliente que mais frequentemente você espera que baixe o seu aplicativo ou que clique no seu site para adquirir seu produto ou serviço.
Mas, como descrever a persona do seu usuário típico?
Nada como um exemplo:
Persona: Clara, a Empreendedora Criativa
Informações Demográficas:
- Idade: 32 anos
- Localização: São Paulo, SP
- Estado Civil: Solteira
- Educação: Graduação em Design Gráfico
- Renda: R$ 7.000 por mês
Informações Profissionais:
- Cargo: Fundadora e CEO de uma startup de design sustentável
- Setor: Empreendedorismo, Design Sustentável
- Tamanho da Empresa: Pequena empresa (10 funcionários)
Hábitos de Mídia:
- Plataformas Digitais: Instagram para inspiração, LinkedIn para networking, YouTube para tutoriais
- Leitura: Blogs sobre sustentabilidade, design e inovação
- Podcasts: “Líderes Criativos”, “Negócios Verdes” e “Design de Impacto”
Objetivos e Desafios:
- Objetivos:
- Expandir seu negócio de forma sustentável e ética
- Estabelecer sua marca como líder em design sustentável
- Desenvolver uma rede de fornecedores e clientes comprometidos com práticas ecológicas
- Desafios:
- Encontrar materiais sustentáveis de alta qualidade e acessíveis
- Diferenciar sua marca em um mercado competitivo
- Equilibrar o crescimento do negócio com princípios de sustentabilidade
Valores e Medos:
- Valores:
- Sustentabilidade e responsabilidade ambiental
- Inovação e criatividade no design
- Transparência e ética nos negócios
- Medos:
- Comprometer seus valores de sustentabilidade para crescer mais rápido
- Não conseguir se destacar entre tantas startups de design
- Falhar em construir uma comunidade engajada em torno de sua marca
Mensagem de Marketing Direcionada para Clara: “Descubra como nossa solução de design sustentável pode elevar sua startup a novos patamares. Com nossa plataforma, você terá acesso a uma vasta rede de materiais ecológicos de alta qualidade e dicas exclusivas para garantir que sua marca se destaque no mercado de design sustentável. Junte-se a nós na missão de transformar o mundo através do design, mantendo seus valores de sustentabilidade no coração de seu negócio.”
A definição clara da persona de seu negócio ajuda a equipe de marketing e desenvolvimento de produtos a se concentrar em quem eles estão tentando alcançar, garantindo que as estratégias e mensagens sejam altamente relevantes e ressoem com as necessidades, desejos e desafios específicos de Clara.
Meu negócio pode ter mais de uma persona?
Claro que sim. Na realidade, existe uma persona para cada produto que você oferece ou pretende oferecer em sua startup. Mas tome cuidado para não querer abarcar o mundo com as pernas. Seja cirúrgico na escolha de suas personas para não tornar o seu negócio genérico demais. Lembre-se, quem quer tudo não consegue nada. Foque na sua persona e os resultados chegarão!
2. Imersão Cultural e o propósito da sua startup
Saber onde sua tribo vive digitalmente (e fisicamente, se aplicável) é crucial. Eles passam horas no Instagram ou são mais de devorar conteúdos no TikTok? Preferem podcasts a blogs? A imersão no habitat natural da sua audiência permite não só entender suas preferências de consumo de mídia, mas também captar nuances culturais que influenciam suas decisões de compra.
3. Desvendando os Rituais
O que sua tribo consome? Aqui, não estamos falando apenas de produtos, mas de conteúdo, experiências e ideais. Compreender os rituais de consumo do seu público permite que você crie ofertas que ressonem em um nível emocional. Isso pode significar desenvolver conteúdo educativo que os empodere, produtos que simplifiquem suas vidas ou experiências que os transportem para fora do cotidiano.
4. Fale a Língua deles
Comunicar-se de forma eficaz com sua tribo significa falar a língua deles – literal e figurativamente. Ajuste sua mensagem, tom e até mesmo o design para refletir os valores e a estética que sua audiência aprecia. Seja autêntico; os consumidores podem sentir uma mensagem forçada a quilômetros de distância.
5. Criando Embaixadores para o propósito da sua startup
Quando você conhece profundamente sua tribo, pode transformar clientes em embaixadores da marca. Esses super fãs não apenas compram seu produto, mas também o promovem dentro de suas próprias redes. Estimule essa transformação criando um senso de comunidade e pertencimento em torno da sua marca.
Conhecer sua tribo não é um processo que você conclui uma vez e esquece. É um compromisso contínuo de ouvir, aprender e adaptar-se. Como líder dessa expedição, sua tarefa é garantir que cada membro da tribo se sinta ouvido, valorizado e compreendido. Faça isso bem, e você não terá apenas clientes; você terá seguidores leais, prontos para embarcar em cada nova aventura que sua startup propuser. Vamos começar a jornada?
Acesse: www.multifaculdade.com.br
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