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Data storytelling: como comunicar números de forma que convença e mobilize

Vivemos na era da informação. Planilhas, gráficos e dashboards estão por todos os lados — mas será que só ter acesso aos dados é suficiente? A resposta é clara: não. Para que os dados realmente façam a diferença nos negócios, é preciso comunicá-los com propósito, clareza e impacto. É aí que entra o data storytelling.

Mais do que apresentar números, o data storytelling é a arte de contar histórias com dados. Ele combina análise, narrativa e design para transformar informações complexas em mensagens que geram entendimento, engajamento e ação.

Por que dados sozinhos não convencem?

Imagine uma apresentação com dezenas de gráficos e tabelas. Mesmo que todos os dados estejam corretos, ela pode ser esquecida em minutos se não houver contexto, conexão emocional e clareza. O ser humano não é naturalmente programado para se encantar com números, mas sim com histórias.

O data storytelling preenche essa lacuna ao:

  • Dar significado aos dados, explicando o “porquê” por trás dos números;
  • Criar conexões humanas, relacionando os dados com problemas reais ou metas organizacionais;
  • Facilitar a tomada de decisão, guiando o público com insights estruturados de forma lógica e visual.

Os três pilares do data storytelling

  1. Dados confiáveis e relevantes
    Tudo começa com uma análise sólida. É preciso garantir que os dados utilizados são atualizados, consistentes e relacionados diretamente ao tema da narrativa. Mais dados nem sempre significam melhor história — o segredo é a curadoria.
  2. Narrativa envolvente
    Uma boa história tem início, meio e fim. No contexto dos negócios, isso pode significar:
    • Problema (ou oportunidade);
    • Análise (o que os dados mostram);
    • Conclusão e ação recomendada.
      Ao guiar a audiência nessa jornada, a mensagem se torna mais fácil de ser absorvida — e lembrada.
  3. Visualização clara e estratégica
    Gráficos, infográficos e dashboards devem ilustrar a história, não confundir a audiência. Cores, escalas e tipos de gráfico fazem toda a diferença. O design visual não é apenas um adorno: é parte central da comunicação de dados.

Exemplo prático: antes e depois do storytelling

Imagine apresentar este dado cru:

“A taxa de abandono de carrinho no e-commerce cresceu de 62% para 74% em 6 meses.”

Agora, veja a mesma informação contada com contexto e narrativa:

“Nos últimos 6 meses, mais de 7 em cada 10 clientes que começaram uma compra em nosso site desistiram antes de finalizá-la. Esse aumento de 12 pontos percentuais representa uma perda direta de receita — e mostra um comportamento preocupante que precisa ser entendido com urgência.”

A segunda versão informa, envolve e desperta a necessidade de ação.

Habilidade essencial para líderes e analistas

Saber extrair insights de dados é uma competência importante. Mas saber comunicá-los de forma estratégica é o que transforma profissionais em referências. Líderes, analistas, empreendedores e gestores precisam dominar o data storytelling para tomar decisões melhores, engajar equipes e influenciar stakeholders.

Essa habilidade está cada vez mais valorizada em áreas como:

  • Inteligência de mercado
  • Marketing estratégico
  • Produto e experiência do cliente
  • Business intelligence
  • Recursos humanos
  • Finanças e controladoria

Desenvolvendo essa habilidade na prática

No MBA em Inteligência Artificial e Engenharia de Prompt para Negócios da Multifaculdade, os alunos têm contato direto com ferramentas de análise, técnicas de apresentação de dados e construção de narrativas eficazes. Tudo isso com foco no uso real da IA e da ciência de dados para a tomada de decisão nos negócios.


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